terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

COMO SE FOSSE UM NADA


Nos diz a história que nem mesmo o próprio Cristo
Se livrou de perversos e da mais vil das traições
Que dirá nós... Simples mortais as vezes tão ferido
Por criaturas que acreditamos serem ricos de emoções
Mas o tempo vai nos mostrando o que não queremos
Que por nenhuma razão acreditamos ser capaz de existir
E aquele por quem um dia algum sacrifício fizemos
Um dia descobrimos ser este a decepção do nosso sentir
E quando menos esperamos um punhal a nos cravar
A traição dolorosa com frieza vemos por fim acontecer
Não falo de traição amorosa, é algo bem difícil de acreditar
Pois falo de valores vendidos... Vencidos... Eu falo de você
Confesso que quase não acredito...Surpreendeu-me teu gesto
Se tantas vezes criticasses o que agora com palavras enobreces
Talvez seja a falta de caráter que hoje vejo tão bem manifesto
É como se ao verme desses vida enquanto a outros empobreces
Onde deixasses a tua honra? O teu trunfo contra os demais
Caiu por terra como se fosse um nada... Um objeto qualquer
Perdoe-me... Julguei que fosses um ser perfeito, e até incapaz
De se vender por tão pouco.Se fosse por amor de uma mulher...


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