segunda-feira, 19 de março de 2012

TALVEZ



Eu não sei o que há comigo
As vezes me sinto inatingível
Em outras procuro por um abrigo
Me sentindo frágil, quase invisível

No coração as vezes grita a alegria
Em outros momentos ele chora de dor
Eu nunca imaginei como difícil seria
Colorir a vida com um pouco de amor

Nas lembranças um amargo soluço de mulher
Que na busca pela paz a criança liberta
E se sou regida por um sentimento qualquer
Não culpo ninguém, é o que a vida me empresta

Mas tem vezes em que me sinto pequenina
Numa fragilidade e carência de dar dó
É quando eu liberto essa eterna menina
Que da vida... Ela sempre teve o pior

Agora mesmo estou me sentindo assim
Triste e sem saber bem o que fazer
Talvez nem tudo fosse difícil pra mim
Se em minha vida nunca aparecesse um você

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