quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nada Mudou


Categoria: Crônica


Nessa tarde modorrenta, observo a movimentação dos caminhões de cana que passam carregados para a usina, e é sempre a mesma coisa, desde a primeira vez que aqui estive.Um ou outro grito se escuta dos trabalhadores que se comunicam, mas que apenas eles entendem o que está sendo dito.
Observo crianças que passam correndo, outras que param na esquina conversando, como se discutissem algo muito importante. Pelo que vejo, nada mudou nesses mais de vinte anos que conheço esse lugar, a não ser pelas caras novas que tenho visto. De resto está tudo igual... Pais que se aposentam e os filhos vão ocupando seus lugares... Os mesmos sons... A mesma nostalgia... o mesmo tédio... Quase que o mesmo tudo

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