quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um Riso Descontraído



À Minha Amiga Graça Jordão

As vezes quando em ti estou pensando
Me vem à mente em como serão teus momentos
Muitos bem sei,que aos outros os vai ofertando
Mas sei também que há outros modorrentos

Há dias em que te ronda a infinita saudade
E que esta, sem receios se faz presente
Se a vida te impôs momentos de maldades,
Tenho a certeza, ela também foi benevolente

E os teus fantasmas que no passado enterraste
Ainda hoje os tens na garganta sufocado
E o que um dia, ser a tua verdade julgaste
E é justo esse grito que ainda explode calado

E são muitas as vezes que um riso descontraído
Esconde e sufoca sentimentos desencontrados
E esse olhar que sem titubear relanceia atrevido
Vem manifestar calmamente um coração apaixonado

E latente o amor por uma vida e por um sonho
Transborda pelas laterais da tua existência
E se houve fragmentos em tua vida, eu suponho
Que ela própria, os tenha colado com paciência

E como foges dos pensamentos aziagos!
Onde cada roçar do vento lhe fere a alma
Estes são os momentos nunca revelados
São estes os momentos de fingida calma

E a vida insiste sempre em lhe mostrar
O que teu peito se acautela em ouvir
Mas há razões que ainda te fazem sonhar
É só deixar a alma e o corpo sentir

E nessa figura tão altiva e graciosa
Brilha imponente uma força descomunal.
Muitas mulheres conseguem ser virtuosas
Mas como ti, Graça, bem sei que não há igual

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