quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vicissitude


Em cada madrugada que vai chegando
Houve uma noite cheia de amargura
É que na essência mais nada vai brotando
Que dê a minha vida um pouco de brandura

E por longos momentos tenho sentido
Essa angústia que parece não ter fim
E a vida muito pouco me tem permitido
Até parece que ela gosta de me ver assim

Já não sei mais o que faço para saber
De como aceitar cada novo dia que surge
Pois para mim não basta tão somente querer
Não é preciso que haja tantas vicissitudes

E possa ser então que a cada amanhecer
Outras forças em mim sejam renovadas
E terei como aguardar um novo acontecer
Que finalmente me deixará realizada

Nenhum comentário: