sábado, 15 de novembro de 2008

Ausência Quase Presença


Uma sensação de abandono
Que me deixa assim inquieta
Me tira por completo o sono
E o tédio a tudo completa

Não sei se com a vida me aborreço
Ou simplesmente a ela devo ignorar
Só sei que mais uma vez eu padeço
E já não consigo mais me alegrar

Mais eu tenho sentido certa tristeza
Sem nem sequer saber de onde ela vem
Mais de uma coisa eu tenho certeza
É tua ausência quase presença meu bem

Isso no meu mundo me incomoda bastante
Por eu ser uma sombra na tua vida, talvez
Que para ti tudo isso não seja importante
Mas para mim é uma verdadeira insensatez

Não quero mais nunca na minha existência
Ser tão somente uma figura decorativa
Pois hoje faço uso de grande persistência
Para sentir-me sempre muito bem viva

E creia que para mim isto será impossível
Se razões dentro de mim eu não mais tiver
Que possa tornar a minha vida menos difícil
E ela não mesmo será, se tu assim não quiser

Não importa se na minha vida um dia
Quisesses ela em melhor transformar
Pois se és tu somente a única alegria
Que consegue a minha vida assim mudar

Não permita que se interponha o tempo
Entre a minha vida e o teu viver
Não se deixa levar ao sabor do vento
Basta que continues assim a me querer

Me arranque esse silêncio que brota na alma
Me devolva essa paz que o tempo já levou
Se apenas nos teus braços encontro a calma
Não me digas nunca que apenas ontem me amou...

Um comentário: