quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Exício


Ao Meu amigo: Prof: Adriano

Estou preso no tempo
Tenho a alma perdida nas ruínas
De um passado
Que representou na minha vida
O início da decadência
Da minha matéria.
Hoje,
Trago o destino dos desventurados,
o confronto de épocas me mostra
O quanto estou disperso em meus próprios
Sentimentos.
Já não consigo discernir entre
Estar vivendo ou existindo,
Confundo-me entre um riso e uma gargalhada.
As vezes trago no sorriso
A dor dos desesperados, e
Nas minhas lágrimas
A alegria dos esperançosos, que
Desencantados com o mundo
Sugerem à própria vida, um pouco de vida
Para sua miserável existência.

Quero liberdade para libertar-me!
Quero alegria para sorrir!
Quero um mundo que me faça sentir humano!
Quero estímulo para sonhar!
Não preciso da morte para valorizar a vida.
O que quero é vida... Para viver!

Um comentário:

Unknown disse...

Minha linda, que belas suas poesias, parabéns!. Não li todas, mas adorei o que li. As figuras estão lindas tb. Beijo grande