quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Suave Prece


A incompreensão nasceu entre nós
Aconteceu o fim dos sonhos
E nossas almas, antes tão cheias de luz,
Envolveram-se nas sombras do crepúsculo...
E como é triste o crepúsculo de um amor.
Teve início para mim uma noite sem luar, sem estrelas,
Viria para mim a tristeza sem fim das horas de tédio
Cheias de angústias e aflições.
Você partiu para longe,
E foi o fim de nossas rixas, e desentendimentos,
E de nossos beijos também.
Foi a morte do grande sonho
Que alimentou nossas vidas
Por tantos momentos de pura felicidades...
E um dia quando o tempo tiver me afastado
Das tuas lembranças
Quando tranqüilo estiveres ao lado de outro amor
Ao receberes um beijo... um dia... lembrarás de mim.
E talvez nesse exato momento, com uma lágrima,
Nos olhos tristes, estarei murmurando baixinho,
Como uma suave prece, assim:
- Ele me amava tanto... agora bem sei que para ele morri,
E para o mundo sinto ter morrido também, porque
Quem vive dentro desta saudade mesquinha,
É apenas um reflexo de tudo que sonhou ou viveu
E bem sei que nada há de renascer...
Nada viverei outra vez...
Até que um dia, quem sabe, a morte se compadeça de mim
E terei com certeza a tua lembrança numa derradeira vez...

Um comentário:

Danielle disse...

Tia que lindo ^^
è tão profundo, que ao ler bate uma tristezinha! rsrsrsr

A srª postou esse texto duas vezes!!!

bjuuuu tia poetisa